Olá pessoas do blog *-* Fiquei tipo só um ano sem postar
nada né?
(Isso é o que acontece quando você some do mundo: VÃvian? É você? ) |
Mas
tudo bem, como Isabella falou na postagem da resenha anterior, a gente agora
vai postar sobre livros e resenhas já que gostamos muito de ler e entendemos de
livros e compartilhamos desse mesmo gosto.
u_u
Bem,
o livro que venho resenhar aqui é o segundo
livro da trilogia O Cemitério dos Livros Esquecidos ( que é uma trilogia que eu
gosto muito) do autor espanhol Carlos Ruiz Zafón. A primeira coisa que gostaria
de deixar claro antes de falar dos livros de Zafón é falar de sua escrita:
Zafón é um autor que usa da linguagem formal, mas seus livros também têm a
linguagem informal, principalmente nas falas dos personagens. Esse autor é um
dos meu preferidos, se não for o preferido, pois suas histórias prendem a
atenção do leitor pelo mistério, ação, aventura, romance, ficção ( isso mesmo,
o autor mistura vários gêneros em suas
histórias e isso faz com que elas sejam únicas).
O Jogo do anjo conta a história de David MartÃn que nasceu
em Barcelona no primeiro ano do século XX. David era um menino que sempre
gostou de ler e como era pobre e vivia quase na miséria com seu pai ( um
ex-combatente que depois que voltou da guerra se viu na miséria com seu filho e
foi abandonado pela esposa) que não sabia ler e não gostava da idéia de ter um
filho que não largava os livros e gastava a luz lendo escondido durante a
noite. MartÃn, foi crescendo assim lendo
escondido de seu pai e recebendo livros do Sr. Sempere ( dono da Livraria
Sempre e Filhos, que gostava muito de
MartÃn e sentido pena do menino que não podia comprar livros, doava os
exemplares de sua livraria para que pudesse ler) que se tornou um grande amigo
de MartÃn e a única pessoa que o ajudava quando seu pai em um ataque de fúria o
machucava, porque o menino não deixava os livros. O pai de MartÃn conseguiu
emprego como vigia durante a noite do
jornal La Voz de La Industria e
MartÃn o acompanhava algumas vezes durante seus turnos, mas um dia quando ambos
estavam juntos indo para o jornal, o pai de MartÃn foi assassinado na frente de
seu filho e MartÃn se viu sozinho com bandidos que apontavam também uma arma
para ele, mas que foram embora deixando para traz um menino abraçado a um
corpo. Órfão e sem saber o que fazer, MartÃn se escondeu na redação de La Voz de La Industria e foi encontrado
um tempo depois pelo pessoal da redação e foi ajudado por Pedro Vidal (um homem rico que escrevia apenas para ter
um passatempo que gostasse, pois não precisava de dinheiro ) que virou o amigo
e protetor de MartÃn, mas que anos mais tarde David descobriria que era a Vidal
que o tiro que matou seu pai se destinava.
David vira ajudante na redação de La
Voz de La Industria e depois
consegue realizar seu sonho de ser escritor e começa a escrever para o jornal.
Mais tarde ele sai do jornal e depois de anos escrevendo para uma editora que
só o explorava ele conhece Andreas Corelli, um editor francês que o propõe o
maior negócio de sua vida : escrever um livro que pode influenciar milhões de
vidas. O que David não sabe é que talvez o preço de ter que escrever esse
livro, seja caro demais e que há muitas coisas no passado mal resolvidas que virão a tona no presente e que mudarão
totalmente o rumo da vida dele. O Jogo
do Anjo é um livro muito bom que encanta e prende pelo suspense, fé e amor que
são explorados, vale muito a pena ler.
“ Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato de quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daÃ, ele está perdido e sua alma já tem um preço.”
“ Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato de quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daÃ, ele está perdido e sua alma já tem um preço.”
É
isso aà pessoal, se gostarem da resenha comentem aà sobre suas dúvidas e
sugestões. ^^
Beijos,
VÃvian
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