É rir pra não chorar

É como mergulhar em risos quando eu lembro dessa história.
Estava eu voltando para a sala depois da educação física e queria contar uma piada do Joãozinho para um amigo e vi lá longe também indo para sua sala, Vívian.
Ela estava num corredor, que é acompanhado de um degrau alto, e Vicks sabia da piada então eu fui correndo ao seu encontro para perguntar como era.
Sem pensar nas consequencias dos meus atos, conversei com Vicks no degrau enquanto ela estava no corredor. Como eu não estava vendo onde meus estavam indo, não percebi que o degrau se acabara.
...
Vi tudo girando, percebi que fazia cambalhotas e pipocavam gritos de "zoação" por eu estar caindo e por incrível que pareça, nenhuma dor se manifestou enquanto eu encontrava o chão.
Caí.
No final, me vi sentada no chão. Achei tão engraçado aquela cena que me deitei no chão sujo e comecei a rir. Senti um coisa molhada tocar minhas costas e me lembrei atrasadamente que havia chovido, e o pátio estava como que com lama.
Os gritos aumentaram.
Vicks olhou para mim com cara você-está-bem? E minha amiga do outro lado também. As duas acharam que eu tinha quebrado um osso pois as cambalhotas que eu fiz foram muitas.
Mas eu expliquei a elas, ou tentei explicar, que não quebrei nada e que foi muito engraçado!
A minha blusa estava só a sujeira e fui para a sala morrendo de vergonha.
Pedi a blusa de frio de um colega pra eu não mostrar o mico a todo mundo. Era último horário, prova de geografia, e não consegui me concentrar na prova nem um instante.
Escrevi até na prova o que tinha acontecido e em muitos momentos dei risinhos e o professor achou que eu estava colando!
Que dia maluco!


Isabella Revert